terça-feira, 4 de novembro de 2008

Visita ao Museu da Língua Portuguesa



O local escolhido para a instalação do primeiro Museu da Língua Portuguesa não podia ser mais apropriado: a cidade de São Paulo, a maior urbe de falantes (superior à dezena de milhões) da Língua Portuguesa em todo o Mundo. A escolha do local também se revelou muito feliz pois recaiu sobre o admirável edifício da Estação da Luz, daí também se chamar ao museu “Estação Luz da Nossa Língua”.
O museu que foi inaugurado em 20 de Março de 2006, é o 2º do género em todo o mundo (depois do "Museu da Língua Africâner", localizado na África do Sul) e possui uma superfície superior a quatro mil metros quadrados, dispondo-se ao longo de 3 pisos.
O museu recebeu em seu Hall, os professores e funcionários da Prefeitura Municipal de São José do Alegre, que se deliciaram durante a visita. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a nossa língua, especialmente conheceram mais sobre a vida do grande escritor Machado de Assis.


O museu é um espaço vivo da língua portuguesa, contendo muita interatividade, informações sobre as raízes da nossa língua e as influências que ela sofre das diversas outras famílias linguísticas.


É difícil destacar um ponto alto, pois é tudo muito interessante. Por exemplo, a praça da língua propicia uma experiência riquíssima com poesias lidas. Os visitantes ficaram emocionados e dislumbrados com a tela de 106 metros, que ocupa toda a extensão da Estação da Luz, retratando a riqueza e a diversidade da língua portuguesa. Uma língua em constante movimento.

A cada parada uma porta se abre mostrando um recorte do que temos de mais original: a língua no cotidiano; nas músicas; no futebol; nos carnavais; na culinária; nas relações humanas; nas festas, na natureza; nas religiões e nas danças. Além de ressaltar a raiz portuguesa que fundou nossa identidade.

"...Nossa matéria-prima é a palavra. A palavra, como som, como sentido, como prática, como senha, como signo cultural distintivo, como argamassa social, como história, como objeto, como entidade mutável e mutante..." Antônio Risério.

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