Para quem está começando mais um período de aulas, parece que a escola sempre esteve por ali, aguardando o retorno de milhões de estudantes e professores, todos os anos. Mas não é bem assim. O modelo escolar que conhecemos é de certa forma recente e nem sempre existiu a oportunidade de freqüentar um ambiente que estimule o desenvolvimento do ser humano.
Nas sociedades mais antigas, formadas por nossos primeiros antepassados, o processo educativo iniciava no interior da família, passando depois a ser complementado por atividades realizadas com o resto da comunidade, como caçar, plantar, construir etc. Apenas as atividades mais específicas, como as religiosas e as artísticas, demandavam um aprendizado distinto.
À medida que as sociedades se tornaram mais complexas, novas tarefas especializadas surgiram e, com isso, novos sistemas de aprendizagem. A educação também começou a ser usada para cristalizar a divisão de classes sociais que havia se estabelecido. Assim, os conhecimentos acumulados em gerações anteriores somente eram transmitidos a uma minoria da classe privilegiada. As grandes civilizações do Oriente Médio, do Egito, da Mesopotâmia e da América pré-colombiana utilizavam esse sistema. A invenção da escrita reforçou essa diferença.
Fonte: (Mundo Jovem)
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