Ao som contagiante dos berimbaus e palmas ritmadas, registramos a prática, que mistura dança, luta e música. Herança deixada pelos negros bantos, vindos da Angola. A prática acontece no salão de um bar localizado na Praça Nestor Daniel de Carvalho no centro da cidade no horário das 18:00 hs.
A capoeira foi praticada por escravos fugitivos que, nas ações de recaptura, defendiam-se usando a técnica como um tipo de arte marcial. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram sendo adaptados às cantorias e músicas africanas para que parecessem uma dança.
TERREIROS A prática da capoeira se dava em terreiros próximos às senzalas e tinha como principais funções a manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão, palavra que, em tupi-guarani significa "mato-ralo". Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Surgia, então, a capoeira, arte marcial disfarçada de dança, um instrumento importante de resistência cultural dos escravos brasileiros.(fonte: Jornal Estado de Minas)
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